terça-feira, 23 de novembro de 2010


Segundos, minutos, horas, dias, meses, anos. O tempo passa, e com ele a vida diante de nossos olhos e só nós não enxergamos tudo aquilo que estamos deixando ir embora, sem ao menos tentar. A vida, cada vez mais ligeira, corre fugaz pelos caminhos, e cabe a nós guiá-la de acordo com o melhor a nosso ver. O tempo passa, a vida corre, oportunidades se vão. A partir do momento do nascimento, está-se cada vez mais perto da morte, da fatal brutalidade a qual todos estamos condenados. Sonhos, lembranças, dinheiro, oportunidades, tudo se esvairá pela terra e será comido junto ao corpo. De que servira? De que adiantara toda uma vida construindo, desconstruindo e construindo novamente, se tudo não passa de uma aventura, da qual jamais sairemos vivos? A vida foi feita para ser aproveitada cada mísero segundo, cada momento, cada riso, lágrima ou oportunidade. Qual o sentido da vida? Qual o sentido da SUA vida?

segunda-feira, 22 de novembro de 2010



Eu detesto isso. De ter que esperar. Esperar para comprar pão, esperar para sair seu boletim, esperar para viajar, e até esperar 9 meses para ter um filho. Não gosto mesmo de esperar. Para mim, seria ótimo se tudo fosse simples, rápido e pratico. Aqui e agora. Sem mais delongas. Mas por um lado admito. A grande graça na maior parte das coisas é a espera. A ansiedade torna tudo magnífico. A contagem dos dias e horas até o fim daquela miserável e dolorosa espera é a alegria de seus dias. O fim da espera, por um tempo – por menor que seja – o melhor momento da sua vida. Há quem diga que fazer as coisas no calor do momento e em cima da hora é bom, e confesso que estou nesse time. Gosto dessa idéia de decidir, e já pôr em prática. Da sensação de realização, de satisfação, e daquele prazerzinho momentâneo. E só quem está no meu time sabe da sensação mais indescritível possível, que é aquela de parar por uns minutos e refletir: o que eu acabei de fazer? Será que eu fiz mesmo isso? Ou será que é só minha imaginação? Será que eu deveria ter feito? – E, no fim, chegar sempre à mesma conclusão: valeu a pena.